Os dois temas centrais da Rio+20 – a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável – foram aprovados pela Assembleia Geral das Nações Unidas de forma consensual entre os 193 países que integram a ONU. Nas reuniões do processo de preparação, os países têm apresentado propostas sobre esses temas, buscando resultados que possam ser adotados na Conferência.
- A ECONOMIA VERDE NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA ERRADICAÇÃO DA POBREZA
A
“economia verde” constitui um instrumento para a aplicação de políticas e
programas com vistas a fortalecer a implementação dos compromissos de
desenvolvimento sustentável em todos os países da ONU. Para o Brasil, a
“economia verde” deve ser sempre enfocada no contexto do desenvolvimento
sustentável e da erradicação da pobreza, uma vez que os temas de economia e de meio
ambiente (“verde”) não podem ser separados das preocupações de cunho social.
O debate sobre “economia verde” aponta para oportunidades
de complementaridade e de sinergia com outros esforços internacionais,
englobando atividades e programas para atender às diferentes realidades de
países desenvolvidos e em desenvolvimento. É importante relembrar que a redução
das desigualdades – em nível nacional e internacional – é fundamental para a
plena realização do desenvolvimento sustentável no mundo.
- ESTRUTURA INSTITUCIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
As discussões sobre a estrutura institucional têm
buscado formas para melhorar a coordenação e a eficácia das atividades
desenvolvidas pelas diversas instituições do sistema ONU que se dedicam aos
diferentes pilares do desenvolvimento sustentável (econômico, social e
ambiental). Os países têm debatido, principalmente, maneiras pelas quais os
programas voltados ao desenvolvimento econômico, ao bem-estar social e à
proteção ambiental podem ser organizados em esforços conjuntos, que realmente
correspondam às aspirações do desenvolvimento sustentável.
Algumas das propostas já apresentadas propõem a reforma da Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável (CDS), com o objetivo de reforçar seu mandato de monitoramento da implementação da Agenda 21, adotada durante a Rio-92, e seu papel de instância de coordenação e de debate entre representantes dos países e da sociedade civil. Quanto à reforma das instituições ambientais, vários países têm apontado a importância de que sejam fortalecidas as capacidades de trabalho do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), aumentando a previsibilidade dos recursos disponíveis para que essa instituição apóie efetivamente projetos em países em desenvolvimento. A reforma da estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável deverá observar o equilíbrio entre as questões sociais, econômicas e ambientais.
Algumas das propostas já apresentadas propõem a reforma da Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável (CDS), com o objetivo de reforçar seu mandato de monitoramento da implementação da Agenda 21, adotada durante a Rio-92, e seu papel de instância de coordenação e de debate entre representantes dos países e da sociedade civil. Quanto à reforma das instituições ambientais, vários países têm apontado a importância de que sejam fortalecidas as capacidades de trabalho do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), aumentando a previsibilidade dos recursos disponíveis para que essa instituição apóie efetivamente projetos em países em desenvolvimento. A reforma da estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável deverá observar o equilíbrio entre as questões sociais, econômicas e ambientais.